Como sabemos, o primeiro episódio da 2ª temporada de "Sherlock" vai chamar-se "A Scandal in Belgravia" e vai envolver a famosa Irene Adler, por isso decidi "resumir" a aventura original de Conan Doyle, "A Scandal in Bohemia", em que, decerto, se baseará esse episódio:
Primeiro parágrafo da aventura "A Scandal in Bohemia" de Sir Arthur Conan Doyle. |
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A aventura começa com uma reflexão inicial de Watson acerca de Miss Adler. Ele afirma que, de todas as mulheres, ela é a aquela a que Holmes se refere sempre como “A Mulher”, uma personificação do respeito que este tem por ela. Watson não acredita que Holmes a ame, ele acha que alguém com o intelecto do detective, que se move apenas pela razão, pondo de lado os sentimentos, não consegue sentir algo do género por ninguém.
O relato de Watson começa quando este (que vivia agora com a sua esposa, Mary) vai visitar Holmes após um relativamente longo período de tempo sem o ver.
A primeira troca de palavras entre eles é:
«“Wedlock suits you,” he remarked. “I think, Watson, that you have put on seven and a half pounds since I saw you.”
“Seven,” I answered.
“Indeed, I should have thought a little more. Just a trifle more, I fancy, Watson. (…) ”»
(Onde é que já vimos isto? Pois é, esta é mais ou menos a observação que Sherlock faz a Molly no 3º episódio! XD)
Holmes tinha recebido pelo correio um envelope de papel rosa espesso que ele identifica como papel boémio (Onde é que já vimos isto?) e que pede a Watson para ler. A mensagem, que Holmes afirma ter sido escrita por um alemão, dizia que solicitava os serviços do detective para um assunto delicado e que um intermediário o visitaria nesse dia para lhe dar mais detalhes.
Quando o suposto intermediário chega, mascarado, Holmes depressa o identifica como Wilhelm Gottsreich Sigismond von Ormstein, príncipe herdeiro da Boémia, estragando-lhe o disfarce. O Príncipe acaba por lhe contar o problema em questão.
Cinco anos antes, ele envolvera-se com uma bonita senhora americana, cantora lírica, chamada Irene Adler. Eles estavam muito apaixonados, no entanto, Irene não era nobre e ele teria de se casar com uma princesa, por isso abandonou-a.
Magoada, Irene promete revelar, no dia da proclamação do casamento do Príncipe com a princesa da Escandinávia (a três dias do dia actual), provas da sua relação com ele, deste modo, arruinar o casamento destes e, consequentemente, a ascensão do Príncipe ao trono. A única prova na posse de Irene que parece representar perigo de esta levar a sua avante é uma fotografia em que ambos estão juntos.
O Príncipe conta a Holmes e a Watson que várias vezes tentara recuperar essa fotografia, mandando pessoas invadir a casa dela, mandando roubar-lhe a bagagem, mas sem sucesso. Pede-lhes para a recuperarem e dá-lhes a morada de Irene em Londres, concedendo-lhes carta branca quanto ao pagamento.
«“Wedlock suits you,” he remarked. “I think, Watson, that you have put on seven and a half pounds since I saw you.”
“Seven,” I answered.
“Indeed, I should have thought a little more. Just a trifle more, I fancy, Watson. (…) ”»
(Onde é que já vimos isto? Pois é, esta é mais ou menos a observação que Sherlock faz a Molly no 3º episódio! XD)
Holmes tinha recebido pelo correio um envelope de papel rosa espesso que ele identifica como papel boémio (Onde é que já vimos isto?) e que pede a Watson para ler. A mensagem, que Holmes afirma ter sido escrita por um alemão, dizia que solicitava os serviços do detective para um assunto delicado e que um intermediário o visitaria nesse dia para lhe dar mais detalhes.
Quando o suposto intermediário chega, mascarado, Holmes depressa o identifica como Wilhelm Gottsreich Sigismond von Ormstein, príncipe herdeiro da Boémia, estragando-lhe o disfarce. O Príncipe acaba por lhe contar o problema em questão.
Cinco anos antes, ele envolvera-se com uma bonita senhora americana, cantora lírica, chamada Irene Adler. Eles estavam muito apaixonados, no entanto, Irene não era nobre e ele teria de se casar com uma princesa, por isso abandonou-a.
Magoada, Irene promete revelar, no dia da proclamação do casamento do Príncipe com a princesa da Escandinávia (a três dias do dia actual), provas da sua relação com ele, deste modo, arruinar o casamento destes e, consequentemente, a ascensão do Príncipe ao trono. A única prova na posse de Irene que parece representar perigo de esta levar a sua avante é uma fotografia em que ambos estão juntos.
O Príncipe conta a Holmes e a Watson que várias vezes tentara recuperar essa fotografia, mandando pessoas invadir a casa dela, mandando roubar-lhe a bagagem, mas sem sucesso. Pede-lhes para a recuperarem e dá-lhes a morada de Irene em Londres, concedendo-lhes carta branca quanto ao pagamento.
No dia seguinte, Holmes conta a Watson como se disfarçara de homem das cavalariças e tentara recolher informações acerca de Irene, entre outros homens das cavalariças e cocheiros. Conhece a casa dela, avaliando de todos os ângulos as formas possíveis de entrar lá dentro e descobre que Irene não só é adorada por todos os homens, devido à sua beleza e simpatia, como também tem visitas frequentes de um senhor, Godfrey Norton, advogado.
É então que Mr Norton chega a casa de Irene, muito apressado. Holmes conta a Watson como observara, de fora da casa, aquilo que parece ser uma discussão entre os dois. Mr Norton sai e chama uma carruagem. Pouco depois, Irene também sai apressadamente noutra carruagem, indicando ao cocheiro a Igreja de Santa Monica. Holmes segue-a numa terceira carruagem.
Quando lá chega depara-se com o casal em frente de um padre. Mr Norton fica muito feliz por vê-lo (lembrem-se que Holmes está disfarçado), agarra-o e pede-lhe para ser testemunha daquele casamento, caso contrário o padre não o tornaria oficial. E Holmes assim o faz.
Após este relato, Holmes pede a Watson para participar com ele num plano que fará Irene mostrar-lhe onde está a fotografia. Então, Holmes disfarça-se de padre Não-conformista e ambos se deslocam até à rua onde mora Irene. Aí, quando esta chega a casa, um grupo de homens (contratados por Holmes) briga por qual deles lhe vai abrir a porta da carruagem. Holmes, disfarçado de padre, mete-se no meio da confusão sob o pretexto de acalmar os ânimos e cai desmaiado a sangrar do nariz (tudo encenado, obviamente, sangue falso e tudo mais) e um grupo de cavalheiros e senhoras (também contratados por Holmes) oferecem-se para ajudar o pobre homem, pedindo a Irene para deixar deitá-lo um pouco em sua casa. Ela concorda e Holmes é transportado para dentro, para a sala de estar.
Aí, abrem as janelas para o homem poder respirar e, ao sinal de Holmes, Watson atira uma bomba de fumo pela janela aberta, gritando “Fire.”, alarme que é repetido por todas as pessoas envolvidas na cena e que faz com que Irene corra apressada para um painel por debaixo da campainha, revelando a Holmes onde está escondido o seu bem mais precioso nesse momento – a fotografia.
Ao chegarem a 221B Baker Street, uma pessoa que passava na rua cumprimenta Holmes (ainda disfarçado de padre), mas nem Holmes nem Watson conseguem identificar a pessoa que fizera o cumprimento, apesar de Holmes afirmar que conhecia aquela voz.
No dia seguinte, Holmes, Watson e o Príncipe vão à casa de Irene para a confrontar com o que haviam descoberto, mas encontram a casa vazia. Irene partira com o seu marido. Quando Holmes abre o painel encontra apenas uma carta de Irene para ele. Nessa carta, ela explica como achara, após compreender que não tinha havido incêndio nenhum, que o padre Não-conformista era suspeito e como o seguira, disfarçada de pajem, até à porta de sua casa no dia anterior.
Afirma ter encontrado em Mr Norton um homem muito melhor do que o Príncipe poderia ser e promete não tornar a tão temível fotografia pública.
No envelope também está uma fotografia dela própria em vestido de noite, que ela pede a Holmes para entregar ao Príncipe.
O Príncipe fica feliz com o desfecho do caso e pergunta a Holmes o que ele quer como pagamento. Estranhamente, Holmes pede-lhe apenas uma coisa: aquela fotografia de Irene em vestido de noite!
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6 comentários:
fixe
Legal ! Interessante!
Legal ! Interessante!
Legal ! Interessante!
Obrigada :)
bom dms
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